Com o poder de transformar qualquer coisa em alimento e espalhar esperança, Mabel Silva lutava incansavelmente por um mundo sem fome e mais justo.
Classe:
Combatente da fome
História:
Mabel Silva nasceu em meio a simplicidade, vive em aldeia na serra. Aprendeu que a natureza se respeitada, é a melhor fonte de alimento que existe. Sabe que se cuidar bem de uma bananeira ou pé de laranja, terá deliciosas frutas como alimentos. Entende que se os homens não desmatassem as florestas, o equilíbrio natural estaria preservado.
Ela nunca teve riquezas materiais sobrando, mas mesmo assim é feliz, diz que só quer da vida o necessário e não entende como as pessoas não ficam sensibilizadas quando escutam relatos de outras que passam fome em determinados lugares. Sempre se pergunta como algo assim pode acontecer, se a natureza sempre foi tão generosa em dar para todos, por que os homens são tão egoístas.
Desde pequena ela gosta de ver sua mãe cozinhando, e adora enche-la de perguntas. Uma das perguntas mais marcante que ela mais faz para sua mãe foi: se o alimento é importante para sobrevivência, por que os homens andam contaminando os solos, plantas as águas? Protestava, pois, sabia que com o grande crescimento da população, logo os recursos naturais e os alimentos fundamentais para a sobrevivência estariam ameaçados.
Um dia marcante para toda população da cidade de Mabel foi quando teve um temporal muito forte, como nunca tinha ocorrido. Mabel estava olhando a janela, pensando nas pessoas que não tinham onde morar, em toda comida que seria perdida, e como poderia ajudar, mas foi nesse mesmo dia que vida mudou para sempre.
Ela sentiu algo tão forte em seu coração que não conseguiu entender, essa sensação deu uma alegria e paz indescritível para Mabel, que a envolveu com uma esperança de um mundo melhor, sem fome, mais justo.
Foi a partir desse momento que ela passou ter poderes, a ser também o Finis Paupertatis, uma heroína com o super poder de transformar qualquer coisa em substâncias comestíveis, uma espécie de Manipulação de Alimentos, além de ter uma capacidade extraordinária de deixar as pessoas alegres, consoladas e esperançosa só com as palavras mágicas, abraços poderosos e seus sorrisos curadores.
Acabar com a fome e desnutrição no mundo, agricultura sustentável e garantir alimentos saudáveis passou a ser a principal meta de vida da Mabel.
Missão:
A missão é promover práticas agrícolas sustentáveis, proteger os recursos naturais, e garantir a segurança alimentar para todos. Transformar qualquer objeto em alimento comestível, espalhar esperança e consolo, e combater a contaminação dos solos e águas para criar um mundo sem fome e mais justo.
Habilidades Especiais no Modo Herói:
Aura:
Aura divisora do Chimpanzé
(Active Skill) Manipulação de Alimentos:
Mabel durante a transformação “Satiety” pode transformar qualquer material em substâncias comestíveis e nutritivas, garantindo comida para todos ao seu redor.
(Passive Skill) Sensor Nutritivo:
Ela consegue detectar através dos sentidos corpos contaminantes nos alimentos nocivos à saúde.
(Ultimate Skill) Poder Extrator:
Satiety, com o toque consegue extrair o contaminante ingerido do corpo da pessoa.
Pontos Fracos:
Satiety tem seus poderes enfraquecidos diante de compostos emergentes e agrotóxicos que ainda não possuem os limites de consumos permitidos definidos e nem os impactos na saúde.
Objetivo final:
Erradicar a fome e a desnutrição no mundo, promovendo uma agricultura sustentável e garantindo que todos tenham acesso a alimentos saudáveis e nutritivos.
APOIO
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
Meta 2.1
- Nações Unidas
Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano. - Brasil
Até 2030, erradicar a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças e idosos, a alimentos seguros, culturalmente adequados, saudáveis e suficientes durante todo o ano. + - Indicadores
2.1.1 – Prevalência de subalimentação
2.1.2 – Prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave, baseado na Escala de Experiência de Insegurança Alimentar (FIES)
Meta 2.2
- Nações Unidas
Até 2030, acabar com todas as formas de má-nutrição, incluindo atingir, até 2025, as metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e caquexia em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas. - Brasil
Até 2030, erradicar as formas de má-nutrição relacionadas à desnutrição, reduzir as formas de má-nutrição relacionadas ao sobrepeso ou à obesidade, prevendo o alcance até 2025 das metas acordadas internacionalmente sobre desnutrição crônica e desnutrição aguda em crianças menores de cinco anos de idade, e garantir a segurança alimentar e nutricional de meninas adolescentes, mulheres grávidas e lactantes, pessoas idosas e povos e comunidades tradicionais. + - Indicadores
2.2.1 – Prevalência de atrasos no crescimento nas crianças com menos de 5 anos de idade
2.2.2 – Prevalência de malnutrição nas crianças com menos de 5 anos de idade, por tipo de malnutrição (baixo peso e excesso de peso)
Meta 2.3
- Nações Unidas
Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola. - Brasil
Até 2030, aumentar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente de mulheres, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, visando tanto à produção de autoconsumo e garantia da reprodução social dessas populações quanto ao seu desenvolvimento socioeconômico, por meio do acesso seguro e equitativo: i) à terra e aos territórios tradicionalmente ocupados; ii) à assistência técnica e extensão rural, respeitando-se as práticas e saberes culturalmente transmitidos; iii) a linhas de crédito específicas; iv) aos mercados locais e institucionais, inclusive políticas de compra pública; v) ao estímulo ao associativismo e cooperativismo; e vi) a oportunidades de agregação de valor e emprego não-agrícola. + - Indicadores
2.3.1 – Volume de produção por unidade de trabalho por dimensão da empresa agrícola/pastoril/florestal
2.3.2 – Renda média dos pequenos produtores de alimentos, por sexo e condição de indígena
Meta 2.4
- Nações Unidas
Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo. - Brasil
Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos, por meio de políticas de pesquisa, de assistência técnica e extensão rural, entre outras, visando implementar práticas agrícolas resilientes que aumentem a produção e a produtividade e, ao mesmo tempo, ajudem a proteger, recuperar e conservar os serviços ecossistêmicos, fortalecendo a capacidade de adaptação às mudanças do clima, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, melhorando progressivamente a qualidade da terra, do solo, da água e do ar. + - Indicadores
2.4.1 – Proporção da área agrícola sob agricultura produtiva e sustentável
Meta 2.5
- Nações Unidas
Até 2020, manter a diversidade genética de sementes, plantas cultivadas, animais de criação e domesticados e suas respectivas espécies selvagens, inclusive por meio de bancos de sementes e plantas diversificados e bem geridos em nível nacional, regional e internacional, e garantir o acesso e a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados, como acordado internacionalmente - Brasil
2.5.1br Até 2020, garantir a conservação da diversidade genética de espécies nativas e domesticadas de plantas, animais e microrganismos importantes para a alimentação e agricultura, adotando estratégias de conservação ex situ, in situ e on farm, incluindo bancos de germoplasma, casas ou bancos comunitários de sementes e núcleos de criação e outras formas de conservação adequadamente geridos em nível local, regional e internacional.
2.5.2br Até 2020, garantir a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados, conforme acordado internacionalmente, assegurando a soberania alimentar e segurança alimentar e nutricional + - Indicadores
2.5.1 – Número de recursos genéticos vegetais e animais para a alimentação e agricultura, protegidos a médio ou longo prazo em instalações de conservação
2.5.2 – Proporção de raças locais classificados em risco de extinção, fora de risco ou com risco desconhecido
Meta 2.a
- Nações Unidas
Aumentar o investimento, inclusive via o reforço da cooperação internacional, em infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, para aumentar a capacidade de produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países menos desenvolvidos. - Brasil
Aumentar o investimento, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional, em infraestrutura, pesquisa e assistência técnica e extensão rural, no desenvolvimento de tecnologias e no estoque e disponibilização de recursos genéticos de plantas, animais e microrganismos, incluindo variedades crioulas e parentes silvestres, de maneira a aumentar a capacidade de produção agrícola ambientalmente sustentável, priorizando povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares, pequenos e médios produtores, adaptando novas tecnologias aos sistemas de produção tradicional e considerando as diferenças regionais e socioculturais. + - Indicadores
2.a.1 – Índice de orientação agrícola para a despesa pública
2.a.2 – Total de fluxos oficiais (ajuda pública ao desenvolvimento e outros fluxos oficiais) para o setor agrícola
Meta 2.b
- Nações Unidas
Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas mundiais, incluindo a eliminação paralela de todas as formas de subsídios à exportação e todas as medidas de exportação com efeito equivalente, de acordo com o mandato da Rodada de Desenvolvimento de Doha. - Brasil
Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas mundiais, inclusive por meio da eliminação paralela de todas as formas de subsídios à exportação e todas as medidas de exportação com efeito equivalente, de acordo com o mandato da Rodada de Desenvolvimento de Doha e atendendo, em nível nacional, ao princípio da soberania alimentar e segurança alimentar e nutricional. + - Indicadores
2.b.1 – Subsídios às exportações agrícolas
Meta 2.c
- Nações Unidas
Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de commodities de alimentos e seus derivados, e facilitar o acesso oportuno à informação de mercado, inclusive sobre as reservas de alimentos, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema dos preços dos alimentos. - Brasil
Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de alimentos e seus derivados, facilitar o acesso oportuno à informação de mercado, promover o fortalecimento de políticas públicas de estoque e abastecimento, incluindo investimento em logística e distribuição, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema dos preços dos alimentos e garantir, em nível nacional, a soberania alimentar e segurança alimentar e nutricional. + - Indicadores
2.c.1 – Indicador de anomalias dos preços de alimentação
Fonte: ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada